sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Para a turma PLPT-05 (Quarta, 16 de set de 2009)

Olá crianças, na aula de hoje vamos falar sobre os caminhos diferentes da escrita e da fala. Leiam os textos abaixo para que possamos debater em aula:

NORMA E NORMA PADRÃO
Todos os dialetos (sem exceção) têm uma norma. Essa norma é o conjunto de regras que garantem a unidade do dialeto, limitando a variação e a evolução linguística na comunidade.

Quando uma língua se institucionaliza, através da criação de instrumentos normativos como a gramática normativa e a ortografia, tende a escolher um dos seus dialetos como norma padrão. No Brasil, a variedade escolhida para servir de padrão e ser ensinada nas escolas é a gramática normativa, que tem como base os textos clássicos da literatura portuguesa e os falares de origem lusitana das cidades de Coimbra e Lisboa.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Apesar de a norma padrão ser a variedade linguística de maior prestígio, em nossa sociedade, de modo algum deve ser considerada a melhor.

Isso porque a língua Portuguesa pertence a todos os membros de nossa comunidade, faz parte do patrimônio social e cultural do Brasil, dessa forma deve ser respeitada em sua multiplicidade de formas. A Língua Portuguesa são várias e não apenas uma.

De norte a sul do país fala-se e escreve-se de maneiras diferenciadas. Mas a utilização da língua não está restrita apenas à variação regional. diversos fatores podem influenciar na variação linguística, tais como: sexo, profissão, grupos sociais, idade etc.

FALA E ESCRITA: USOS INDIVIDUAIS DA LÍNGUA

FALA

ESCRITA

1. NÃO PLANEJADA

1. PLANEJADA

2. FRAGMENTÁRIA

2. NÃO FRAGMENTÁRIA

3. INCOMPLETA

3. COMPLETA

4. POUCO ELABORADA

4. ELABORADA

5. PREDOMINÂNCIA DE FRASES CURTAS

5. PREDOMINÂNCIA DE FRASES COMPLEXAS, COM SUBORDINAÇÃO ABUNDANTE

6. POUCO USO DE PASSIVAS

6. EMPREGO FREQUENTE DE PASSIVAS

A língua também apresenta diferenças entre as modalidades oral e escrita. Temos regras específicas que regem a fala e a escrita. No quadro acima temos um esquema de algumas diferenças.

Para as crianças é muito importante essa descoberta, de que nem sempre se escreve como se fala, por exemplo, quando contamos oralmente uma história usamos expressões como “sabe”, “né”, e “aí”. O uso dessas expressões tem a função de envolver o ouvinte no que está sendo dito, para que ele preste atenção. Quando a criança começa a escrever ela tende a usar o mesmo recurso, só que para manter a continuidade do texto. Com o tempo o professor deve ensinar que, na escrita, devemos usar outros recursos para conseguir esses efeitos. Isso acontece porque as regras que regem a escrita são diferentes das que regem a fala.

MITOS SEM FUNDAMENTO CIENTÍFICO
É comum circularem algumas ideias sobre variação linguística (dialeto) sem fundamento.

  • "Um dialeto é uma língua menor" - Um dialeto não é uma língua, é uma variedade de uma língua e deve ser respeitado como forma de manifestação sócio-cultural de uma comunidade.

  • "Um dialeto é um linguajar sem regras" - Não existe nenhum dialeto sem a sua norma. Qualquer dialeto tem as suas regras gramaticais, fonológicas, morfológicas, sintáticas, semânticas e lexicais. Qualquer falante de um dialeto conhece todas as suas regras intuitivamente (Gramática implícita).

ATIVIDADES (1PT):
1. Crianças,
Cliquem no link abaixo para lermos um texto engraçadíssimo sobre os falares de assaltantes brasileiros:


http://www.piadas.com.br/piadas/ladr%C3%B5es/assaltantes-brasileiros
Bom, agora montem grupos de 3 para imaginar como seria a fala do assaltante paraense, levando em consideração as marcas regionais do falar “papa chibé”. Quando acabar poste seu texto a qui no nosso blog. Não esqueça de colocar nome e sobrenome dos componentes dos grupos.

2. Vamos ler a história de Marcelo Marmelo Martelo, de Ruth Rocha. Para acessar ao texto clique no link abaixo:
http://www.scribd.com/doc/5308703/Marcelo-Marmelo-Martelo-Ruth-Rocha
Agora responda:
Você acha que escrever é transcrever a fala? Poste a resposta aqui no blog.

Indicações de blogs:

Nosso blog:
http://culturalinguagem.blogspot.com/

Blog de variedades:
http://copuletera.blogspot.com/

Blog sobre cinema:
http://cinenewsheila.blogspot.com/

Blog sobre Quadrinhos:
http://nonartequadrinhos.blogspot.com/


Abraços e até a próxima!


24 comentários:

  1. Aluna: Natália Monteiro
    Flavia Alessandra
    Quetão 01:
    É um assalto né, passa tudo. Égua é tudo que tu tem né. Pai dégua assim não vai dar para comprar aquele açai com charque égua.

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  2. Questão 02
    Aluna: Natália Monteiro
    Flavia Alessandra

    Escrever não é transcrever a fala, pois a oralidade é feita de uma forma descontraida, descompremetida e não tem uma sequencia do assunto. Quando estamos falando sobre um assunto mesmo que essa fala seja planejada sempre acontece interrupção, repetição e nem sempre se fala o que está planejado.
    Já a escrita é cheia de normas formais que a deixa padrão e é utilizada quando pretedenmos escrever textos, trabalhos academicos, enfim a escrita é bem diferente da fala.

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  3. 1-questão alunos
    Leozina rocha, Evelyn corrêa e Thiago bragança

    isso é um assalto, saí do carro corôa!
    bora tia,mais rápido ,.....bora,bora,senão vou te passar sem massagem eu.
    se demorar, eu vou te meter o bicho eu, égua!! umbora que eu tô galo duro eu e ainda quero comprar meu açaí

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  4. Equipe : Gabriela Borges, Socorro Chiba, Sheila Brito, Victor Moutinho.

    -Ulha, esse bicho cheio da grana
    -Egua mano passa logo essa grana e esse teu relógio paidegua
    -E não olha pra tras se não eu meto bala de rocha mermo !

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  5. Equipe : Gabriela Borges, Socorro Chiba, Sheila Brito, Victor Moutinho.

    Não, pois a linguagem falada abrange uma maior variedade de associações possiveis.Já a escrita já segue um padrão definido, com regras e condições menos flexiveis.

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  6. Questão 01
    Lucilene Pereira,Priscila Castro e Taynan Silva


    -Cara passa a chave da moto, a carteira e o celular.. bora rápido,rápido.
    -E esse teu tênis que não é nem da nike,égua fala sério.
    -Pô mano me dá pelo menos o meu chip...
    -Cala a boca e fica ne tua aê,agora vai sem olhar pra trás se não eu atiro.

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  7. ASSALTANTE PARAENSE
    Égua,meu! tú perdeu,tú perdeu.Teu cerular é paid'égua, tú perdeu cara,tu perdeu, vai logo passano pra cá,e a cartera tamém. (A vítima demora entregar os objetos.)Assaltante: Vixe tú tá me tirano meu? Entrega logo se não te dô um tiro nas fuça, passa logomeu,passa logo que tú já perdeu.

    Ana Maria Ferreira da Cunha
    Marinete de Jesus Sousa da Silva

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  8. Equipe: Ana Paula Borges, Jaqueline Galvão, Luana Rabelo

    -Vamo! passa a grana. É um assalto! bora, bora,porra passa tudo.
    -Égua mano, não demora meu.
    -Queres que mostro minha arma? Ela é pai dégua! mata,mata pra caramba.

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  9. Equipe: Ana Paula,Jaqueline Galvão, Luana Rabelo



    Você acha que escrever é trasncrever a fala?

    Não porque nem tudo que falamos podemos colocar no papel pelo fato da formalidade
    pois cada pessoa tem uma forma de se comunicar com um grupo de amigo é diferente mas desposado, como se fala com um pai é uma fala mas respeitada, quando falamos com alguma autoridade etc. Por isso não devemos levar em consideração a fala na escrita poque existe regras gramaticas que na fala é permida mas na escrita não.

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  10. QUESTÃO 01
    Jeane cristina,Liliane reis
    não,porque quando falamos não há nenhum tipo de preocupação assim muitas das vezes repitimos o que falamos usando palavras que nao são permetidas

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  11. Questão 2
    Lucilene Pereira, Príscila Castro, Taynan Silva.

    Escrever não é trascrever a fala pois para falarmos não precisamos se preocupar com as regras gramaticais, podemos falar de forma popular usando marcadores como por ex: "né" "ai"
    Já na escrita precisamos escrever nas forma padrão e dentro das normais gramaticais e no lugar dos marcadores da fala na escrita usaremos as conjunções como por ex:portanto, entretanto,então.

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  12. QUESTÃO 02
    EQUIPE: Evelyn corrêa, Leozina rocha, Janaína fonseca e Thiago Bragança

    Não,pois escrever não é transcrever pois a fala é feita de um jeito natural de acordo com o meio em que cada pessoa vive. sua sequencia de assunto há uma mudança, uma interrupção na fala.
    ja a escrita devemos seguir de acordo com as regras gramaticais.

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  13. Questão 02
    Jeane cristina,Liliane reis
    -Ei rapá perdeu é um assalto cara,bora bora me passa ai a tua aliança,o celular e o que tu tem ai que eu to com pressa eu.
    -Égua eu to sem grana mano...
    -Passa logo senão eu vou atirar eu !

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  14. Equipe:´Hérica Cristina S. Tavares
    Joancler V. Pampolha
    Márcia Valeria F. Costa


    1.Questão:

    ei mano....passa agora a tua carteira!Égua tu tá liso! ajunta tudo que tu tem otário!
    Senão meto o três oitão e te meto ficha!Rasga,rasga sem olhar para trás.

    2.Questão:
    não,pois falamos de uma forma conforme nossas experiências de vida, local, região onde vivemos,adquiridos no aprendizado,mas a escrita é algo diferente,temos que seguir regras grámaticais ,que passe para o leitor um bom esclarecimento de um determinado assunto.

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  15. E aí, cara! É um assalto!
    Passa tudo qui tu tem e não mi incara, sinão tu morre!
    Bora, otário! Cadê o celulá? Passa a carteira! Dirrocha, mermão!
    Iiii! Sujô, meu! Dá o fora!

    Equipe: Cristiane Silva, Dalva Calderaro e Kátia Nascimento

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  16. Escrever não é transcrever a fala, uma vez que a oralidade nos permite uma conversa mais informal, descomprometida. Já na produção de texto é necessário incluir as regras gramaticais. Não se permitindo erros na ortografia.

    Turma: PLPT-05
    Equipe: Cristiane Silva, Dalva Calderaro e Kátia Melo

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  17. Um assalto tipicamente paraense
    Viviane saldanha
    Afonso cardoso
    Isonete Gonçalves
    Ei otário,não se mexe,isso é um assalto,passa logo tudo que tu tens e não reage,que não tô afim de usar o meu tresoitão azeitado.Égua cara o teu pisante é paidégua,vou me dá de bem nele.Vai mandando o V3,a pulseira e me dá a corda também,só não vou levar a camisa e a calça porque tão muito surradas.Agora rasga daquí antes que eu mude de idéia.,

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  18. Alinguagem escreta obedece regras específicas . Quando falamos podemos usar expressões como: ai, né, sabe. Essas expressões envolvem o ouvinte no que está sendo falado, para prender a sua atenção.

    Ana Maria Ferreira da Cunha
    Marinete de Jesus Sousa da Silva
    Isanete dos antos Gonçalaves

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  19. Viviane saldanha
    Afonso cardoso
    Isonete gonçalves

    Não,pois existem diferenças entre a oralidade e a escrita.Ao se falar não existe a preocupação quanto ao planejar,elaborar o que se está falando.Já na escrita há a necessidade de elaboração,do planejamento e a organização das idéias passadas para o papel.

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  20. Equipe:
    Késia Keren Vieira Nóbrega.
    Lillia Rúbia de A. e Silva

    Resposta:
    Não, Escrever não é a mesma coisa que transcrever a fala,pois quando falamos de uma certa forma não planejamos e ao escrever elaboramos.

    Fala do bandido:
    __É UM ASSALTO, PASSA TUDO CARA, EGUA BORA!__ULHA!EU QUERO EU TUA CAMISA, ELA É PAIDEGUA.
    __BURA, BURA!CUIDA!PASSA TUDO... PERDEU OTARIO!

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  21. As regras padrão da linguagem são muito importantes no nosso contidiano, pois não podemos escrever em textos como pronunciamos. Os nomes dados aos objetos têm seu significado ou seja têm um sentido. Marcelo tentou dar nome aos objetos, sem observar o sentido dos mesmos. Existem várias formas de falar, entre as pessoas. As crianças falam de uma forma, os adolescente de outra, os mais antigos, como as senhoras e os senhores usam outra linguagem. Aluno{a} Josimar Pinheiro Moreira e Rejany de Araujo

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  22. Um assalto tipicamente paraense
    Josimar Pinheiro Moreira
    Rejane de Araujo
    Pára aí bundão... Vai passando o redondo, a corda e o cel... Isso é um assalto! Passa tudo e não reage, se não te queimo, malandro... Cara o teu pisante é maneiro, passa também... Agora, te manda otário! Rasga rápido daquí.

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